14/04/2014 - Mercado Imobiliário
Além disso, os dois primeiros meses de 2014 tiveram o volume de vendas em reais mais baixo para um primeiro bimestre desde 2004.
Em fevereiro, foram vendidas 981 novas unidades residenciais, uma redução de 49,1% em relação às 1.927 unidades vendidas em fevereiro de 2013. Em relação a janeiro deste ano, quando foram vendidas 1.030 unidades, a queda foi de 4,8%.
De acordo com o Secovi-SP, as vendas em fevereiro totalizaram 485,4 milhões de reais, uma redução de 48,7% sobre o volume movimentado em fevereiro do ano passado, de 945,9 milhões de reais, já atualizados pela inflação do setor, o INCC (Índice Nacional da Construção Civil).
As vendas nos primeiros dois meses do ano também apresentaram queda em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro e fevereiro foram vendidas 2.011 unidades residenciais na cidade de São Paulo, 27,5% menos do que no primeiro bimestre de 2013, quando foram comercializadas 2.775 unidades.
O volume de vendas em janeiro e fevereiro somou 971,2 milhões de reais, uma queda de 30,0% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas de imóveis novos totalizaram 1,39 bilhão de reais, já atualizado pelo INCC.
Houve queda também nos lançamentos
O número de lançamentos em fevereiro também caiu. Foram 940 unidades lançadas, 48,2% menos do que as 1.816 unidades lançadas em fevereiro de 2013.
Houve, contudo, crescimento em relação a janeiro: houve 127,6% mais lançamentos em fevereiro do que em janeiro, quando foram lançadas apenas 413 unidades.
Em janeiro e fevereiro, o volume de lançamentos em reais foi o menor para um primeiro bimestre desde 2006.
Explicação
Para o vice-presidente do Secovi-SP, Emílio Kallas, parte deste resultado pode ser atribuída às incertezas dos empreendedores em relação aos rumos da economia.
Além disso, o encarecimento dos terrenos em função da incidência da exigência de contrapartidas e outorgas, assim como os debates sobre a apresentação do novo Plano Diretor Estratégico da cidade podem ter afetado, disse Kallas, em nota divulgada pelo Secovi-SP.
Para o presidente da entidade, Claudio Bernardes, ainda é cedo para se falar em mudança de tendências, e está mantida a projeção de estabilidade nas vendas para este ano.
Imóveis de dois e três quartos foram os mais vendidos
Os imóveis de dois e três quartos totalizaram 87,3% das vendas do mês. Só as unidades de dois dormitórios responderam por pouco mais da metade do volume (56,9% ou 558 unidades).
De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), os imóveis de dois e três dormitórios representaram 77,3% das unidades lançadas em fevereiro.
Itens e características mais buscadas: Vista para o mar, churrasqueria e elevador.
"Em Florianópolis, os compradores de alta renda buscam imóveis de frente para a praia e localizados na zona norte da ilha, como em Jurerê. Em outras faixas de renda, são priorizados imóveis com churrasqueira. Como em Floripa moram muitas pessoas de outras regiões do sul, a cultura do churrasco lá também é forte. E por se tratar de uma área litorânea, a cidade tem muitos prédios de três ou quatro andares, que não têm elevadores, por isso ter elevador é uma exigência a mais feita na região" - comentário de Diego Simon, vice-presidente do VivaReal.
Fonte: Exame
José Antônio Potrich - Corretor de Imóveis
Creci 21.145
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São José - Santa Catarina - SC
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