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Renda exigida pode ser mais de seis vezes o valor da prestação

09/06/2015 - Mercado Imobiliário


                                                                            O Corretor de Imóveis superando momento difíceis


Não bastassem a alta dos juros e a exigência de entrada maior, quem planeja financiar um imóvel precisa ultrapassar um outro obstáculo: a renda mínima exigida pelos bancos na hora de conceder o empréstimo. Nas simulações feitas pelo GLOBO nas páginas dos bancos que incluem esta informação em seu site, a renda exigida chega a ser seis vezes superior à primeira parcela do financiamento. É o caso do Bradesco, que pede renda de R$ 34 mil para financiar um imóvel de R$ 750 mil, cuja primeira prestação sai por R$ 5,1 mil. O banco explicou que o cálculo leva em consideração a progressão das parcelas na Tabela Price, em que o valor pago mensalmente é crescente, reajustado pela taxa referencial

Já o Banco do Brasil informa que a análise varia muito, de acordo com o cliente. Hamilton Rodrigues da Silva, diretor de crédito imobiliário do banco, explica que um cliente que ganha R$ 50 mil por mês e compromete 40% da renda pode conseguir dar conta de seus compromissos tranquilamente. O mesmo não ocorre com quem recebe R$ 3 mil mensais.
– A regra dos 30% (de comprometimento da renda) não é ciência exata – diz o executivo.

Dos seis bancos pesquisados apenas três já estimam, nos simuladores on-line, quanto o mutuário precisa ganhar mensalmente para ter o crédito aprovado: Bradesco, HSBC e Santander. Além do BB, a Caixa e o Itaú alegaram que a negociação é feita de acordo com o relacionamento do cliente com o banco. Todos aceitam a renda de mais de uma pessoa da família para chegar ao valor exigido.

Para João da Rocha Lima Jr., coordenador do núcleo de real estate da USP, a barreira da renda seria uma forma de os bancos restringirem a concessão de crédito, com medo da inadimplência. Mesmo que as condições nos simuladores continuem as mesmas, o especialista prevê que a análise caso a caso se torne mais criteriosa.

– O que a Caixa faz, o mercado acompanha. Os bancos também estão fazendo restrição. É na hora da análise de crédito que você põe o torniquete – afirma.

Analistas temem um efeito colateral das restrições de crédito na Caixa. Em vez de estimular a concorrência, especialistas argumentam que o peso do banco estatal pode levar seus competidores a seguir a linha mais cautelosa, diante do risco de inadimplência, que aumenta num cenário de aumento do desemprego.

Há quatro meses, o corretor de imóveis Manuel Constantino não fecha um negócio sequer. O período de seca ilustra o quadro recessivo do setor imobiliário no país. Com a alta dos juros e o aumento da dificuldade das famílias para poupar, ficou mais complicado atuar no segmento, que deixa para trás os bons momentos dos últimos três anos. O peso de uma dívida de 30 anos sobre orçamentos já abalados pela inflação e pelo risco do desemprego é apontado por especialistas, corretores e consumidores como o principal entrave para uma reação do mercado, mesmo com estímulos do governo.

– Estou há 12 anos nesse mercado. É o período mais complicado que já peguei. Entrei na corretagem quando o Lula se candidatou à presidência. Naquela época, o mercado estava muito bom, com as pessoas investindo em imóvel por causa do medo do resultado das eleições. Agora deu uma travada – afirma Constantino, que trabalha para a Patrimóvel e atua principalmente na Zona Oeste carioca.

Vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), João Eduardo Leal Correa confirma: está mais difícil vender imóveis na cidade. Diante do cenário difícil, Correa afirma que a saída tem sido testar alternativas, inclusive se aproximar de bancos privados, opção pouco popular até pouco tempo.

– Estávamos acostumados com estande de vendas cheios, com imobiliárias cheias de clientes. Até brincávamos que éramos vendedores de Coca-Cola. É uma novidade para a gente essa restrição. A solução pode ser partir para os bancos privados. Além disso, vale inovar, buscar complementar o valor com uma permuta no carro, fazer mais feirões, como tem acontecido. Tenho certeza que o mercado não vai parar. Já estamos encontrando o caminho – destaca.

A crise já estimula parcerias entre imobiliárias e instituições financeiras. Para tentar evitar a escassez de crédito da Caixa e atrair clientes com condições melhores, a Brasil Brokers fechou um acordo com o HSBC. Segundo Bruno Serpa Pinto, diretor de operações da imobiliária no Rio, o banco financia até 80% com taxas a partir de 9,8% ao ano para clientes da imobiliária. Nas simulações feitas pelo GLOBO no site do banco, os juros partiam de 11,6% ao ano.

– Mais importante que o desconto é a questão do crédito. Essa é a grande questão do mercado imobiliário – analisa o executivo.

Daniele Akamine, sócia da Akamine Negócios Imobiliários, destaca que o momento é de comprar para quem tem dinheiro na mão:

– O problema é a falta de confiança. Está todo mundo segurando. Mas para quem tem apetite para comprar, é um bom momento. A gente vê construtoras com 40% de descontos.

Para Mauro Calil, especialista em investimento do banco Ourinvest, quem quiser evitar um financiamento desvantajoso pode optar por outras opções de poupança e garantir mais dinheiro para a entrada:

– Os juros ainda estão muito altos. Uma estratégia, para aqueles que puderem esperar um pouco mais, é guardar dinheiro na renda fixa, que já está pagando 1% ao mês bruto, como alguns CDBs, e dar uma boa entrada mais para a frente, quando os juros recuarem.




Fonte: ABECIP (O Globo – Rio de Janeiro/RJ – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – 07/06/2015)

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