12/08/2015 - Notícias Imobiliárias
Historicamente, os preços dos imóveis foram regulados pela relação entre oferta e procura e influenciados, ainda, pela estrutura oferecida pelos empreendimentos e pela localização, além da conservação.
Ao longo dos últimos sete anos, a demanda por unidades residenciais registrou forte crescimento, basicamente em razão da ascensão da classe C, do aumento do poder aquisitivo de parcela significativa da população e da expansão da oferta de crédito imobiliário.
Para se ter uma ideia, atualmente cerca de 60% dos imóveis usados na cidade de São Paulo são adquiridos por meio de financiamentos bancários. Há dez anos esse índice era de apenas 15%, em média.
Essa conjunção de fatores, aliado ao crescimento econômico do país em anos anteriores, aqueceu o mercado imobiliário, gerando uma forte valorização dos imóveis, seja na planta ou de terceiros.
Agora, verificamos a interrupção desse ciclo. A tendência é de redução do número de lançamentos, uma vez que o mercado estará concentrado em vender o estoque já existente.
Já no chamado mercado secundário, de casas e apartamentos usados, desde o ano passado percebemos um movimento de negociação de valores por parte dos proprietários, visando acelerar o fechamento do negócio.
Ainda assim, é bom ressaltar que não há espaço para uma abrupta redução nos valores dos imóveis, como alguns apostam. Trata-se de um processo natural de acomodação, em conformidade com o momento atual, de procura menor do que a oferta.
O fato é que, agora, quem deseja comprar um imóvel tem um leque imenso de oportunidades para avaliar, além de proprietários menos exigentes e dispostos a negociar. É o comprador que ganha espaço e tem, cada vez mais, a palavra final nas negociações.
Num passado não muito distante, quem ditava as regras era o vendedor do imóvel. Agora o mercado ganhou concorrência, pois as construtoras estão competindo diretamente com os imóveis usados. Quem passou a dar as cartas é o cliente final.
No primeiro semestre deste ano já verificamos um aumento em torno de 22% no número de imóveis residenciais comercializados na cidade de São Paulo, na comparação com o mesmo período de 2014. Os valores médios das casas e apartamentos comercializados ficaram entre R$ 600 mil e R$ 750 mil.
Os tipos de imóveis mais procurados foram aqueles com dois dormitórios e duas vagas na garagem, situados em condomínios com opções de lazer e situados no centro expandido, preferencialmente próximos dos locais de trabalho dos interessados.
Adquirir um imóvel no Brasil continua sendo um porto-seguro contra as intempéries da economia, especialmente em momentos de incerteza como o que vivemos atualmente.
Por isso é importante planejar, pesquisar, comparar e verificar as melhores oportunidades de aquisição, inclusive com vistas à valorização do empreendimento no futuro.
Do lado de quem está anunciando um imóvel, é preciso ter em mente que há muitos concorrentes disputando espaço. Além de uma adequação no preço inicialmente pedido, é fundamental providenciar algumas intervenções físicas que podem dar maior velocidade ao fechamento do negócio.
Trocar pisos e azulejos e pintar paredes com cores neutras são medidas que sempre ajudam. A parte estética do imóvel, que “salta aos olhos”, deve ser priorizada. É importante evitar rachaduras, infiltrações, mofo, sujeira e pinturas descascadas. Quanto aos armários, eles só irão interessar aos compradores de fato estiverem em bom estado. Grandes reformas na estrutura do imóvel a ser vendido podem não valer à pena. Também não é recomendável gastar com itens adicionais, como construir um quarto a mais, por exemplo.
O crédito imobiliário continua relativamente barato em relação à taxa oficial de juros. As oportunidades se multiplicaram. A hora é agora para quem deseja adquirir a casa própria ou mudar de imóvel.
Acreditamos que os próximos meses serão recompensadores para quem pesquisar as oportunidades disponíveis na cidade e o comprador terá, cada vez mais, a palavra final nas negociações.
Fonte: O Estado de S. Paulo
José Antônio Potrich - Corretor de Imóveis
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