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Crise se aprofunda e construção amplia previsão de queda

10/08/2015 - Notícias Imobiliárias

Crise se aprofunda e construção amplia previsão de queda

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deste ano foi, novamente, revisada para baixo. O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), que estimava queda de 5,5% no PIB do setor, projeta agora retração de 7%. Os dados do setor abrangem os segmentos de edificações – residenciais e não residenciais -, infraestrutura – obras viárias, energia, telecomunicações e saneamento -, serviços especializados em construção – obras de acabamento, instalações e preparação de terrenos – e demanda das famílias.

“A queda maior será no segmento de infraestrutura”, diz o presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz Neto, que avalia o desempenho do setor, no primeiro semestre, como “péssimo”. “As obras de infraestrutura estão paradas. O governo não está contratando e tem atrasado pagamentos”, ressalta Ferraz Neto.

A estimativa para o setor leva em conta a projeção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) de queda de 2% para o PIB do Brasil em 2015. Se houver uma “deterioração muito rápida” do cenário, o Sinduscon-SP pode rever, outra vez, o que espera para o ano, segundo Ferraz Neto. Entre as mudanças que afetariam, negativamente, a projeção da entidade estão eventual alteração na remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a terceira fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida não ser anunciada ainda neste ano.

Conforme a coordenadora de projetos do setor da construção da FGV, Ana Maria Castelo, a piora da projeção setorial se deve, principalmente, aos investimentos públicos e privados adiados, neste ano, “ou mesmo cancelados”. “Investimentos privados das empresas foram postergados, e houve redução das obras dos governos federal, estaduais e municipais”, diz Ana Castelo.

No mercado imobiliário, acrescenta a representante da FGV, a crise maior do que a inicialmente esperada faz com que o começo de um novo ciclo seja adiado e que lançamentos e vendas continuem a ter retração. “O consumo das famílias também registra queda. A renda real está caindo, e as restrições de crédito afetam a compra de materiais de construção”, diz Ana Castelo.

O PIB do setor de construção não inclui a produção física de materiais, mas o desempenho da indústria e do varejo apontam menos gastos das famílias com reforma e autoconstrução. Nesta semana, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou que as vendas dos fabricantes de materiais caíram 9,1% até julho. A projeção da Abramat para o ano é de queda de 7%, com retração das vendas para a infraestrutura, seguida da comercialização para o setor imobiliário e varejo, de acordo com o presidente da entidade, Walter Cover.

Já as vendas do varejo de materiais de construção estão estáveis o acumulado até julho, segundo o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), Claudio Conz. A entidade mantém a projeção de crescimento de 3% no ano. “A base de comparação do segundo semestre de 2014 é muito ruim”, diz Conz.

Dados da pesquisa de emprego com carteira assinada realizada pelo Sinduscon-SP em parceria com a FGV, a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) demonstram que, no primeiro semestre, o número de pessoas empregadas no setor teve queda de 10,8% em relação a dezembro, com o corte de 157,2 mil empregos. A maior redução foi no segmento de infraestrutura (13,18%), seguida pelo de edificações (10,17%). No segmento de obras de acabamento, a redução foi menor, de 1,94%, devido ao elevado volume de entregas de empreendimentos.

O Sinduscon-SP estima que a construção encerrará 2015 com redução de 480 mil empregos ante dezembro de 2014, com queda de 14,3%. Se a estimativa se confirmar, haverá perda de 750 mil empregos no biênio 2014/2015.

 




Fonte: Valor Econômico

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