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Compra e venda de imóveis por moradores com mais de 60 anos movimenta mercado

23/06/2015 - Mercado Imobiliário

Quando sua filha ficou viúva, há 16 anos, e com um filho pequeno, dona Jolla Brandão, de 83 anos, decidiu ir morar com ela, para ajudá-la. Iza, então, saiu de seu apart-hotel no Humaitá, e a filha, de um apartamento no Jardim Botânico. Juntas, foram para um espaçoso imóvel em Ipanema. E por lá ficaram nos últimos anos. Mas, agora, seu neto está prestes a se mudar para os Estados Unidos, para estudar, e a senhorinha está repensando sua moradia.

– A casa ficou espaçosa demais. Só as salas têm 70 metros quadrados. Quero um lugar aconchegante, com três quartos, mais compacto. Aqui, a manutenção dá muito trabalho, sem contar os custos, que são altos – explica Iza, que está tentando vender seu apartamento, antes de comprar o outro menor. O próximo destino já foi escolhido. É a Gávea.

– Adoro o bairro, por isso quero ir morar lá. Durante o dia, posso dar uma volta, ir ao shopping. Veja você, os feirantes aqui de Ipanema, a quem encomendo minhas compras, vão buscar os produtos lá na feira da Gávea. É melhor ficar por lá mesmo – brinca a dona de casa alto astral, que tem três filhos, quatro netos e dois bisnetos. E completa: – Agora as festas serão nas casas deles.

Assim como Iza, há vários moradores da terceira idade que querem mudar para um imóvel menor, comprar a casa própria de seus filhos ou, apenas investir para ter um aluguel como fonte de renda. A participação deste público nas vendas ainda é discreta, porém, seu impacto não. Pois, a cada imóvel comprado, geralmente, um é vendido. Ou seja, essa negociação fomenta o mercado como um todo, incluindo novos e usados.

Rogério Quintanilha, gerente geral de vendas da administradora Apsa, explica que o imóvel ainda é visto como uma espécie de previdência privada por essas pessoas com idade mais avançada. Afinal, elas são de uma geração para a qual o patrimônio, mesmo em tempos de crise, é um bem seguro. Isso faz com que algumas delas invistam em salas e apartamentos também para aluguel.

– Observamos que o plano de previdência privada de muitas famílias foi investir em imóvel para renda. Assim, muitos idosos, que recebem valores irrisórios do INSS para as suas necessidades, têm nas locações uma importante fonte para conseguirem pagar o plano de saúde, remédios e condomínio.

Na construtora Leduca, por exemplo, mais de 30% dos compradores têm idade superior a 50 anos. Esse é outro ponto: a idade. Marcelo Oliveira, diretor de incorporação da Dominus, pondera que considerar pessoas entre 60 e 65 anos como terceira idade é um conceito que precisa ser revisto. É um público ativo, diz, inclusive financeiramente. Ou seja, compradores em potencial.

– A expectativa de vida da população brasileira vem crescendo, e o Rio apresenta uma das maiores populações de idosos e aposentados do país. Estes fatores justificam aumento substancial da participação desse público nas estatísticas de vendas do mercado imobiliário – afirma Oliveira.

NO BURBURINHO

A procura é quase sempre para trocar um imóvel maior por um menor. Dois ou três quartos é o suficiente. E, de preferência, próximo ao comércio. Assim como há moradores super dispostos fisicamente, existem aqueles que já têm alguma limitação e, portanto, facilidade no deslocamento, para realizar tarefas diárias, é essencial.

Segundo Carlos Eduardo Fernandes, superintendente da Brookfield Incorporações, a maioria desses compradores busca apartamentos em regiões com boa localização, em bairros consolidados. A infraestrutura também é importante.

– As causas da mudança são as mais variadas, mas nossa percepção, a partir do que acontece nos estandes, é de que há uma migração de pessoas com filhos que já saíram de casa, e buscam apartamentos menores.

Elas têm uma estrutura financeira melhor e, por isso, acabam priorizando a localização – afirma Fernandes. Copacabana é conhecida como o bairro preferido de pessoas idosas no Rio, mas isso tem mudado. Paulo Marques, presidente da Leduca, acrescenta Jacarepaguá, Tijuca e Ipanema à lista dos mais cotados. A Barra também tem tido procura devido aos seus residenciais com serviços.

A VISTA OU FINANCIADO A CURTO PRAZO

Comprar um imóvel após os 60 anos tem, entretanto, seus contrapontos. Conforme as regras do crédito imobiliário, a idade do comprador na composição da renda não pode ultrapassar 80 anos e seis meses. Logo, se ele tiver 60 anos, poderá pagar em até 20; com 65, em 15; e com 70, em 10 anos, no máximo. Com um prazo para pagamento mais reduzido, a entrada e as parcelas tendem a ser maiores. Fernandes ressalta, porém, que a maioria compra à vista ou rapidamente.

– Pelo fato de ter uma idade mais avançada, muitas vezes eles não conseguem pegar financiamentos longos. E também porque a maioria já possui uma reserva financeira. Devido a isso, a maioria das compras é na tabela curta, ou seja, quitando até a entrega das chaves – diz Marques.

O Bradesco informa que, independentemente da idade do comprador ou do prazo do financiamento, exige 20% de entrada no financiamento Imobiliário. Já no Santander, em relação às demais condições, o valor mínimo do imóvel é de R$ 40 mil, e o de financiamento, R$ 20 mil.

O percentual máximo do empréstimo varia conforme relacionamento com o cliente, e o comprometimento da renda deve ser entre 30% e 35%. A Caixa Econômica Federal explica que o valor da entrada e das parcelas varia de acordo com a capacidade de pagamento do proponente.




Fonte: Secovi- RJ

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