24/02/2015 - Setor imobiliário para de crescer em SC após década de números positivos
Após uma década registrando números positivos, o mercado imobiliário catarinense parou de crescer em 2014, segundo aponta uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio). Conforme o órgão, em Florianópolis, houve queda nas vendas e estabilidade nas locações de imóveis entre os meses de abril e dezembro do ano passado. Outro importante mercado para o setor, Balneário Camboriú, no Litoral Norte, também não teve crescimento.
De acordo com o vice-presidente da Fecomércio/SC, Marcelo Brognoli, a tendência é que o mercado imobiliário retome o crescimento nos próximos meses. ”O que se espera para 2015, a partir de novas medidas do governo, é que esses efeitos durante o ano sejam acomodados pela economia de maneira geral. E no final do ano a gente já começa a ver reflexos, buscando um reaquecimento da economia e especificamente do mercado imobiliário”, afirma.
Além da capital, Balneário Camboriú eJoinville, no Norte do estado, estagnaram locações e vendas no último ano. Na cidade litorânea, o mercado enfraqueceu ao longo de 2014, resultando em um excesso de ofertas. Segundo dados da Associação dos Corretores de Imóveis de Balneário Camboriú (ACIBC), mais de 5,6 mil imóveis estão à venda no município.
Na cidade mais populosa de Santa Catarina a situação se repete. O mercado de imóveis permaneceu estável em relação ao ano anterior e a expectativa é de que em 2015 o setor volta a crescer com o inventivo aos financiamentos do governo federal, como o programa Minha Casa Minha Vida.
Retomada do crescimento
Conforme especialistas ouvidos pelo RBS Notícias, da RBS TV, a partir de 2016 espera-se que haja um reaquecimento da economia brasileira. A mudança deve impulsionar o setor da construção civil, que também se manteve estável no último ano.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Hélio Bairros, acredita que a estabilização econômica seja fundamental para a retomada do crescimento dos negócios imobiliários. “A gente acredita que quando a taxa básica de juros da economia brasileira, Selic, começar a voltar a um patamar que seria o ideal, o de 2012, quando ela estava na casa dos 7,5%, era o melhor cenário para a economia nacional. Todos produziam, todos vendiam e as pessoas tinham muitas oportunidades de negócio”, destaca.
Fonte: Do G1 SC
José Antônio Potrich - Corretor de Imóveis
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