03/04/2014 - Mercado Imobiliário
Balneário Camboriú tem o metro quadrado mais caro de Santa Catarina 02/04/2014
Uma pesquisa da Revista Exame mostrou os municípios de Santa Catarina com o metro quadrado mais valorizado do Estado. Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema foram destaque em uma edição especial da revista, junto com Florianópolis, Blumenau e São José.
O levantamento listou o valor dos imóveis usados. Balneário tem o mais alto: na Barra Norte e Barra Sul, a metragem quadrada pode custar até R$ 8,1 mil. A segunda região mais cara do Estado é Jurerê Internacional e Santinho, em Florianópolis, onde o valor pode chegar a R$ 7,5 mil.
Na média, Florianópolis está na frente, com cerca de R$ 4,3 mil o m², contra R$ 3,8 mil de Balneário Camboriú. Para o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) de Balneário Camboriú, Carlos Humberto Metzner Silva, a pesquisa não reflete a realidade, pois, segundo ele, foram levados em conta na pesquisa bairros onde não se pode construir prédios e, com isso, a média caiu.
"Questionamos o fato de se misturar regiões muito diferentes, isso acabou diminuindo a média. Fora isso, os valores estão mesmo dentro do que temos pesquisado", diz Silva.
De acordo com ele, os imóveis novos hoje têm média de R$ 5 mil pelo metro quadrado, mas nos lugares mais caros pode chegar a R$ 8,5 mil.
Em Itapema, a reclamação do Sinduscon é justamente o contrário. O presidente do órgão, João Formento, diz que os valores estão acima dos pesquisados pelo sindicato. Segundo a revista, a média dos imóveis usados fica em torno de R$ 2,8 mil, mas Formento afirma que esta é a média dos novos. Para o sindicato, a média fica entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil.
"Segundo nossos dados, a valorização dos imóveis cresce 25% ao ano e ainda temos muitos locais disponíveis para construir", diz o presidente.
Em Itajaí, os pontos mais caros estão nos bairros que têm praia — Cabeçudas e Praia Brava. O metro quadrado nestes locais varia de R$ 4,5 mil a R$ 6,4 mil. A média ficou em R$ 3,2 mil, à frente de municípios como São José, Caxias do Sul (RS) e Ribeirão Preto (SP), e de capitais como João Pessoa (PB) e Belém (PA).
Especialista aposta em crescimento de outras cidades da região
O professor do curso de Engenharia Civil da Univali, Andriei Beber, explica que são vários os fatores que determinam porque uma região é mais valorizada do que a outra. A principal delas é onde o terreno se localiza. Até porque a construção civil se baseia em um índice chamado CUB, que hoje custa R$ 1.220,74 o m², só que este valor não leva em conta o terreno.
"É levado em consideração onde a moradia será construída. Se há infraestrutura, como é o acesso. E claro que nas cidades litorâneas esse valor aumenta", diz Beber.
Ele prevê também que, nos próximos anos, cidades como Navegantes, por exemplo, terão um aumento considerável no valor do metro quadrado. Segundo ele, a cidade ainda tem muitos espaços disponíveis para a construção civil. Ou seja, é a tradicional lei da oferta e da procura, quanto menos opções, mais caro fica o produto.
Beber também afirma que é fundamental o poder público acompanhar esse crescimento. Então, os imóveis sempre ficarão mais valorizados.
"Desde 2005, o Plano Diretor da cidade não é apenas a regulação do uso do solo, mas sim uma forma de o município pensar adiante, ver para onde se pode crescer. Em cima disso, devem ser feitos os investimentos necessários", defende.
Os valores por bairros
Balneário Camboriú (faixa de preço médio do metro quadrado de imóveis usados em reais)
Nova Esperança, Santa Regina* e São Judas Tadeu — De 2.200 a 2.700 Ariribá, Barra, Estados, Municípios e Vila Real — De 3.300 a 4.400 Nações e Praia dos Amores — De 4.001 a 4.700 Centro e Pioneiros — De 5.600 a 6.000 Barra Norte e Barra Sul — De 6.050 a 8.100 Média — R$ 3.886
* O bairro faz parte da cidade de Camboriú, mas entrou na pesquisa.
Itajaí
(faixa de preço médio do metro quadrado de imóveis usados em reais)
Cidade Nova, Cordeiros, Espinheiros e São Vicente — De 2.400 a 3.000 Barra do Rio, Dom Bosco, Itamirim, Ressacada, São João, São Judas e Vila Operária — De 3.001 a 3.500 Centro e Fazenda — De 3.900 a 4.100 Cabeçudas e Praia Brava — De 4.500 a 6.400 Média — R$ 3.243
Itapema
(faixa de preço médio do metro quadrado de imóveis usados em reais) Casa Branca, Morretes e Várzea — De 1.900 a 2.200 Alto São Bento, Centro e Meia Praia — De 3.500 a 3.800 Média — R$ 2.868
(Pesquisa: Revista Exame)
José Antônio Potrich - Corretor de Imóveis
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