15/07/2017 - mercado Imobiliário
Planejar a casa que você e sua família vão morar dá muito trabalho e exige paciência.
É importante avaliar a topografia dos terrenos e conhecer a orientação solar do local. Segundo Maria Cristina, é importante que a casa receba luz do sol para que ela seja mais saudável. “O ambiente em que as pessoas passam mais tempo devem ser aqueles que estejam fora da face sul, onde o sol não alcança”, explica. Mas para fazer essa avaliação, é importante levar em conta o município, numa praia, por exemplo, talvez seja mais interessante que alguns ambientes sejam mais frescos, portanto, longe do sol.
Não se preocupe se o terreno tiver um pequeno aclive, porque isso pode ser útil para o projeto da casa. “Tudo vai depender se as escadas vão ser perigosas quando as pessoas envelhecerem ou na hora de receber parentes com deficiências”, avalia.
Um bom profissional, seja arquiteto ou engenheiro, vai levantar na prefeitura quais as leis que precisam ser respeitadas para a construção de uma casa. Para se aproveitar um terreno completamente e orientar o cliente precisa verificar quais são os recuos mínimos para as laterais da casa, já que a lei de zoneamento vai sugerir medidas.
“Alguns condomínios proíbem a construções de edículas ou o uso de materiais pré-fabricados”, explica a arquiteta.
Antes de o projeto ser elaborado, é indicado conversar abertamente com a família para conhecer os hábitos e hobbies de cada pessoa que vai morar na casa. Outro ponto é pensar na constituição da família no futuro, como por exemplo: vou envelhecer nesta casa? Vou ter mais filhos?
Maria Cristina diz que uma casa é um investimento para toda a vida e muitas pessoas têm vergonha de expor a sua intimidade para o arquiteto. “Um casal pode preferir dois banheiros para ter mais privacidade, então é melhor conversar para que o profissional encaixe esse desejo no projeto”.
Outra questão frequente é o medo dos gastos. Os cômodos podem parecer menores do que o do projeto durante a sua construção, e pode se ter a sensação errada de que os móveis não vão caber no local, ou de que ficou diferente do imaginado. O cliente, neste momento, passa a desconfiar dos profissionais e pede mudanças. Lembre-se que as desconfianças podem ser apenas impressões. Mudar um projeto pode encarecer ainda mais a obra.
Hoje pequenas construtoras oferecem serviços de construção de casas e é possível avaliar o quanto você gasta por mês e o tempo que a obra vai levar. É uma boa alternativa para quem tem um prazo. Ter um pedreiro de confiança pode ser uma opção, mas é preciso guardar um dinheiro extra para eventuais acidentes e com o desperdício de material”. A responsabilidade civil e criminal fica por conta da pessoa que não tiver um profissional habilitado para acompanhar”, explica Maria Cristina.
A arquiteta aconselha a não economizar na compra das instalações elétricas e hidráulicas, que podem gerar futuramente em quebra de alvenaria e trabalho refeito. É preciso quantificar o número de material usado como blocos, tijolos, cimento e tinta para que não haja desperdício.
Outro cuidado é com a impermeabilização e água. Quando ocorre uma trinca, por exemplo, pode ser imperceptível e se tornar um problema que pode durar anos e com grandes dificuldades de solução.
Acabamento: nesta fase da obra, é preciso pensar em uma reserva de material de acabamento, pois quebras são frequentes. Mas é um detalhe que valoriza muito a casa. É importante comprar produtos duráveis e escolher cores que não sejam cansativas. “Um bom profissional vai estar presente desde o momento da concepção do projeto até o momento da entrega”, diz Maria Cristina.
Fonte: Zap
José Antônio Potrich - Corretor de Imóveis
Creci 21.145
Celular (48) 991099322 - VIVO - WhatsApp
Email: joseapotrichcorretor@gmail.com
São José - Santa Catarina - SC
www.joseantoniocorretor.com.br © 2025. Todos os direitos reservados.
Esse site utiliza cookies para garantir a melhor experiência e personalização de conteúdo. Ao continuar navegando, você concorda com nossa Política de Privacidade.