04/08/2015 - Mercado Imobiliário
Quem precisa renovar o contrato de aluguel no mês de agosto deve preparar o bolso. O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que serve de base para reajustes da maioria dos contratos de aluguel de imóveis residenciais, teve alta de 0,69% em julho e de 6,97% nos últimos 12 meses. É o maior acumulado desde dezembro de 2012, quando atingiu 7,81%.
Isso significa que um aluguel de R$ 1,5 mil, com contrato que vigorou até julho e depende de renovação em agosto, pode passar para mais de R$ 1,6 mil. A novidade assusta inquilinos e proprietários. Nas imobiliárias de Brasília, a reação foi rápida. Muitas pessoas que moram de aluguel já vieram avisar que, se o reajuste for repassado, vão desocupar os imóveis, conta Max Medeiros, atendente de uma imobiliária do Núcleo Bandeirante. Ele garante que as ameaças estão surtindo efeito: com medo de ficar com imóveis vazios, muitos proprietários preferem poupar os inquilinos do ajuste.
Como o momento econômico é delicado, está todo mundo segurando o freio. O que está acontecendo é muita negociação, para que o reajuste não comprometa ainda mais a renda das famílias, mas de modo que os proprietários também não sejam prejudicados, explicou o diretor da Associação Brasileira de Mercado Imobiliário (Abmi), Pedro Fernandes. Para nenhum dos lados sair perdendo, a solução, na maioria dos casos, está sendo aplicar apenas uma parte do reajuste. Tem proprietário que decidiu que não vai repassar nada. Geralmente, é o que acontece se o aluguel já for muito caro, explicou Fernandes.
O que puxou o IGP-M para cima foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a chamada inflação do atacado, que passou de 0,41% para 0,73% em julho. O grupo de matérias-primas brutas, que inclui soja em grão, milho em grão e aves, foi de 0,24% para 1,57%. Alimentos in natura, bovinos e suínos tiveram decréscimo. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), inflação de varejo, caiu 0,23% de junho para julho. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 1,87% para 0,66%.
Consumo de energia cai – O consumo de energia elétrica encolheu 1,5% em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a demanda foi de 37.170GWh, ante a 37.726Gwh do mesmo período do ano passado. A queda reflete, principalmente, a retração do consumo industrial, de 3,7%, e residencial, de 1,1%. Cenário econômico adverso, tarifas mais elevadas, redução do poder aquisitivo e temperaturas mais amenas ajudam a explicar esses resultados, sintetizou a EPE. O consumo médio nas residências ficou em 165kWh por mês, o que indica uma retração de 0,6%, com destaque para as quedas de 2,1% no Sul e 1,5% no Sudeste.
Fonte: Correio Braziliense
José Antônio Potrich - Corretor de Imóveis
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